segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Era de Aquário

Para os místicos, sábado marcou o inicio de um novo período para a humanidade. Em 14 de fevereiro de 2009 as 07h25 começou a Era de Aquário – que rege, além do amor e da paz, a liberdade e as mudanças. Antigas civilizações descobriram que a posição da terra em relação à Via Láctea muda lentamente. A cada dois mil anos, uma nova constelação aparece no horizonte, no primeiro dia da primavera do hemisfério norte. Por dois milênios, essa constelação rege uma era astrológica, na qual predomina uma nova civilização. A era de Gêmeos foi a da invenção da escrita; a era de Touro, a do antigo Egito; a de Áries, a da Grécia Antiga e a de Peixes, a do Cristianismo.

Agora, nós estaríamos entrando numa nova era, a era de Aquário – em latim, Aquarius. Os astrólogos discordam sobre o início da era de Aquarius, mas alguns calcularam a data a partir dos versos que abrem a canção mais famosa sobre a nova era, que faz parte do musical Hair. Eles concluíram que, pela configuração dos astros, Aquarius começou neste sábado, 14 de fevereiro de 2009.
O filme dos anos 70, começa com a profecia: "Quando a lua estiver na sétima casa e Júpiter alinhado a Marte, a paz guiará os planetas e o amor governará as estrelas". "Hair" é um dos casos de obra-prima cinematográfica, uma produção super elogiada. Garanto, quem ainda não viu, ficará encantado. Normalmente as pessoas assistem mas vem mais de uma a saga de um rapaz do interior que foi recrutado para a guerra do Vietnã e é "adotado" em Nova York por um grupo de hippies um dia antes de embarcar para a guerra. Lá ele aprende como seus amigos tem conceitos nada convencionais sobre o comportamento social e tenta convencê-lo dos absurdos da atual sociedade e da guerra em questão.
"Hair" foi dirigido por Milos Forman (Um Estranho no Ninho) que conseguiu condensar o pensamento hippie em um filme, mostrando-o de forma poética. Mas nem só de apologia o filme é feito. Existem cenas que criticam abertamente o modo de vida hippie. O filme é muito fluído, repleto de cenas lendárias, e tem um final surpreendente. Fala-se de sexo, de política, de guerra, de drogas, de uma vida à margem.
Mesmo sendo um musical, estilo que muitas pessoas não gostam, o filme não cansa. A trilha é maravilhosa, as músicas têm melodia bem gostosa e ótimas letras. Quem vai esquecer o "Aquarius" no Central Park? A canção faz a gente se sentir em comunhão com o universo.
"Eu gostaria de ter sido adolescente nos anos 60 ou 70, quando a era de Aquário tinha um sentido coletivo, de união.
Paz e Amor.
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