quarta-feira, 27 de maio de 2009

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No chão dobrado, me escondo dos deprovidos de simpatia.
Sopro a fumaça entre risos, enquanto comentários nada convencionais ecoam pelo universo de concreto.
A moça ao meu lado, acordou quase antes do sol.
Tem a mente branca. Não pensa.
As vozes burguesas, trazem um silêncio estranho, sombrio, enigmático.
Paredes pálidas escutam caladas e sem reação. Vida inútil.
Aquele ser indesejado, tenta se impor com oferendas incrédulas.
Excludente.
Preferiria ouvir violino.


Participação: Deb's Linhares
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Um comentário:

Anônimo disse...

Passatempo - Carlos Drummond

O verso não, ou sim o verso?
Eis-me perdido no universo
do dizer, que, tímido, verso,
sabendo embora que o que lavra
só encontra meia palavra.

Deb's Linhares