.'A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,
a casca dourada e inútil das horas.
Desta forma, eu digo:
Não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo,
a única falta que terá,
será desse tempo que infelizmente não voltará mais.'
.
Mário Quintana
.
.
.E foi pensando nisto que resolvi voltar aqui.
Vaguei bastante por meus pensamentos nas semanas últimas. A bem da verdade, andei em círculos. Pensava sobre a responsabilidade das ideias que imprimo aqui. Inquietei-me com as memoraveis possibilidades que criamos quando nos expressar causa dor. Independente de quais sejam e de quaisquer motivos. Criei este espaço para apresentar-me com emoções espontâneas e inprevisivéis. Com os sentimentos soltos.
Escrevo o que sinto, vivo, sou, quero, penso, desejo.
Sou livre.
Livre de tudo.
Solta no mundo.
Solta ao norte, ao leu.
Não espere que minhas palavras sejam as mais doces e suaves por necessidade sua. Quem necessita aqui sou eu. O sabor destas letras, sou eu quem escolhe. É como dizem por aí.
"Se a culpa é minha também, coloco-a onde quiser."
Não tenho tempo para viver estórias repetidas, assistir filmes ruins, ou guardar no fundo da gaveta uma coleção de fotos iguais.
Hoje é sexta-feira, daqui a pouco são seis horas, o ano acaba, eu perco o amor da minha vida e passo dos cinquenta anos.
É injusto não fazer o que quero.
O tempo que tenho é para ganhar e não para perder.
Leia seu próprio diário, mas tenha um belo final de semana!
A vida é um tie-break.
.
EG
.
.
.