sexta-feira, 29 de maio de 2009

Entendeu???

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Desejo contido, é desejo sofrido.

A pele fica quente, o coração acelerado, a respiração arfante...

Os olhos brilham, a boca saliva, o pensamento insiste.

EG
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"A única maneira de livra-se de uma tentação é ceder a ela.".

Oscar Wilde

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

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No chão dobrado, me escondo dos deprovidos de simpatia.
Sopro a fumaça entre risos, enquanto comentários nada convencionais ecoam pelo universo de concreto.
A moça ao meu lado, acordou quase antes do sol.
Tem a mente branca. Não pensa.
As vozes burguesas, trazem um silêncio estranho, sombrio, enigmático.
Paredes pálidas escutam caladas e sem reação. Vida inútil.
Aquele ser indesejado, tenta se impor com oferendas incrédulas.
Excludente.
Preferiria ouvir violino.


Participação: Deb's Linhares
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Pra pensar

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Deus mora no cérebro
EL PAÍS
Javier Sampedro

O Deus de Abraão era justo, absoluto, incorruptível, transcendente, onisciente, onipotente, onipresente e benevolente. O cristianismo antigo se centrou na fusão de três pessoas numa só entidade divina.
Segundo o sistema de negação de Maimônides, só podemos discutir o que Deus não é. O Todo dos herméticos é mais complicado que a soma de tudo o que existe, e o Buda colocou ênfase na liberação do sofrimento na terra. Vista assim, a religião têm pouco de universal.


Mas as experiências têm trazido à tona um pano de fundo mais simples.Por exemplo, os psicólogos contam a grupos de voluntários uma história em que Deus atende a cinco problemas de uma só vez. Os que acreditam em qualquer religião monoteísta aceitam a narração com naturalidade, já que Deus tem poderes cognitivos de sobra para isso. Mas se pedem para eles lembrarem a história pouco tempo depois, quase todos contam que Deus atendeu os cinco problemas um por um: seu subconsciente humanizou o Deus onipotente da doutrina.


A pesquisa recente em psicologia cognitiva, neurobiologia e antropologia cultural revela que a maioria dos fiéis, seja qual for o culto, têm interiorizado um modelo extremamente antropocêntrico de Deus. Não só possui uma figura humana, mas também utiliza os mesmos processos de percepção, raciocínio e motivação que as pessoas. As crenças explícitas sobre a divindade são muito distintas entre religiões, mas os pressupostos implícitos são quase idênticos na maioria das pessoas.


A característica central de qualquer religião é um núcleo de crenças sobre agentes não físicos. Este tipo de "conceitos sobrenaturais" - que também aparecem na fantasia, nos sonhos e superstições - está muito condicionado por nosso conhecimento do mundo real. Um espírito é um tipo de pessoa, mas que atravessa paredes. Deus compartilha essas limitações dentro da cabeça dos crédulos.


Mas em geral, as crenças subconscientes dos religiosos de qualquer credo são extraordinariamente parecidas: os agentes sobrenaturais exercem uma vigilância permanente do comportamento moral das pessoas, com acesso instantâneo a seus pensamentos e desejos mais íntimos. Os crédulos de qualquer culto também abrigam crenças sobre a existência e as propriedades desses agentes sobrenaturais, e costumam guardar símbolos ou amuletos que os representam, e celebrar rituais em seu nome. Cada grupo social costuma atribuir a esses agentes seu sistema moral, e sua própria coesão social.


Os cientistas cognitivos reuniram muitas evidências de que esse tipo de religião natural está enraizada em qualidades humanas universais - como a capacidade para simular relações com personagens fictícios - que não são específicas da experiência religiosa, mas sim uma conseqüência de ter o cérebro mais desenvolvido, e as estruturas sociais mais complexas e estáveis, que não evoluíram em nenhuma outra espécie animal do planeta.


"O pensamento e o comportamento religioso podem ser considerados parte das capacidades humanas naturais, como a música, os sistemas políticos, as relações familiares ou as alianças étnicas", diz Pascal Boyer, da Universidade de Washington em Saint Louis. Boyer publicou no ano passado dois trabalhos de referência sobre a evolução cognitiva da religião (Nature 455:1038; Annual Review of Anthropology 37:111 ).


O filósofo Daniel Dennett sustenta que os cérebros animais evoluíram em três etapas. O comportamento das "criaturas darwinianas" é determinado geneticamente. As "criaturas skinnerianas" (definidas pelo psicólogo behaviorista B. F. Skinner) dispõem de uma variedade de comportamentos, mas os demonstram aleatoriamente. Os humanos são "criaturas popperianas" (a partir do filósofo da ciência Karl Popper).Uma criatura popperiana faz o mesmo que uma criatura skinneriana, mas só dentro de sua própria cabeça, como uma série de simulações mentais.


O engenheiro da Universidade de Michigan John Holland, pai dos algoritmos genéticos, assegura que "a verdadeira essência de uma vantagem competitiva, seja no xadrez ou na atividade econômica, é a descoberta e a execução de jogadas em um cenário fictício". E entre as principais jogadas que temos que simular, desde a mais tenra idade, estão as situações sociais fictícias."


Todas as crianças estabelecem relações sociais importantes e duradouras com personagens de ficção, amigos imaginários, familiares desaparecidos, heróis invisíveis, namorados imaginados...", diz Boyer.


A prática constante com esse tipo de "agentes não físicos", de fato, pode explicar parte da extraordinária destreza social de nossa espécie, muito superior à dos demais primatas. E a partir daí, o cientista de Washington só vê um pequeno passo até outros "agentes não físicos" como espíritos, deuses e demônios, "intangíveis, mas envolvidos socialmente".


Os agentes sobrenaturais são com frequência a fonte da moral das pessoas religiosas, e também seus vigilantes oniscientes, ou seja, basta pensar em algo pecaminoso para que eles saibam. Esta é outra das crenças mais comuns entre os fiéis de qualquer religião.


A psicologia experimental indica, entretanto, que as crianças compreendem os imperativos morais básicos, como os relacionados ao comportamento justo e ao dano aos seus semelhantes, desde a idade pré-escolar. Isso acontece antes que possam compreender esses conceitos abstratos e com independência do entorno religioso em que os dados são obtidos. A neurobiologia, por outro lado, revelou ligações muito relevantes entre os juízos morais e algumas das emoções humanas mais básicas e universais.


Um dos nós centrais da rede emocional do cérebro é o córtex pré-frontal ventromedial (VMPC). Os pacientes que têm essa área do córtex destruída mostram uma diminuição geral em sua capacidade de resposta emocional e uma significativa redução das emoções sociais - como a compaixão, a vergonha e a culpa que estão estreitamente relacionadas com os valores morais.


O VMPC é muito conhecido pelos neurologistas desde 13 de setembro de 1848, quando uma explosão acidental lançou uma barra de ferro de um metro de comprimento e seis quilos de peso exatamente contra essa região do cérebro de Phineas Gage, o supervisor de um grupo de trabalhadores ferroviários. Sobreviveu, sem danos na capacidade da linguagem e outras funções intelectuais. Mas como um amigo disse pouco tempo depois: "este homem não é mais Phineas Gage".


Todos os graves defeitos que esses pacientes mostram se referem à resposta aos estímulos emocionais ou à regulação dos próprios sentimentos. Suas capacidades de inteligência geral, de raciocínio lógico e de conhecimento das normas sociais e morais permanecem intactas.


Segundo o neurologista Antonio Damasio, vencedor do prêmio Príncipe de Asturias, muitas reações morais de aversão são uma combinação da rejeição visceral a certos atos (matar alguém, por exemplo) e da compaixão instintiva por outro ser humano. Damasio acredita que as emoções não só se associam aos juízos morais, mas que são cruciais para elaborá-los.


"Ainda que os crédulos costumem atribuir sua moralidade a um agente sobrenatural", diz Boyer, "os modelos cognitivos indicam totalmente ocontrário: que nossos sentimentos morais são recrutados para dar verossimilhança às noções morais da religião".


Os ritos religiosos também parecem muito diferentes entre as culturas, mas todos pertencem a uma classe de "comportamentos rituais"constantes na espécie humana. Os ritos se baseiam sempre em alguma sequência de atos arbitrária, obrigatória, executada numa ordem rígida, desligada de um objetivo prático óbvio e repetida muitas vezes. Também implicam com frequência o uso de números, cores chamativas e símbolos de pureza, ordem ou simetria.


Novamente, esses comportamentos rituais são um tema comum no desenvolvimento infantil: por exemplo, quando uma criança só pode andar pela calçada pisando nas lajotas vermelhas, ou tem que subir o primeiro degrau da entrada antes que a porta da rua se feche. As crianças costumam associar esses rituais a algumas vagas noções de purificação e proteção do perigo. Quando esses sistemas são exagerados, ocorre o transtorno obsessivo-compulsivo.


"Sabemos que o cérebro humano tem redes de segurança e precaução dedicadas a prevenir perigos como a predação", disse Boyer. "As crenças religiosas sobre a pureza, sujeira e o perigo oculto dos demônios à espreita estimulam os mesmos sistemas, e fazem com que as precauções rituais se tornem intuitivamente atrativas".


A crítica científica da religião tem se centrado até agora em argumentos racionais.


O astrofísico Carl Sagan, por exemplo, escreveu: "Como é que nenhuma religião olhou para a ciência e concluiu: 'Isso é melhor do que o que temos! O universo é muito maior, mais sutil e elegante do que disseram nossos profetas'?"


"Há quem tenha um conceito tão amplo de Deus que não há como evitar que o acabe encontrando em qualquer parte", afirma Steven Weinberg, físico teórico e prêmio Nobel. "Se quiser acreditar que Deus é energia, poderá encontrá-lo num monte de carbono".


Tradução: Eloise De Vylder


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Isso mesmo.

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Hoje vim agradecer a todos os que se manifestaram carinhosamente comigo na última segunda-feira.
Isso mesmo.
Vocês são os responsáveis por todas as emoções que vivenciei neste dia. Afinal, não existe celebração, mesmo que seja a comemoração do aniversário de seu nascimento, se não houver família, amigos e simpatizantes para te parabenizar pelo início de um novo ciclo.
Imaginem que no início destes novos 365 dias, serão mais 365 amanhecer, 365 anoitecer, 365 jornadas de trabalho, descanso ou diversão, 365 novas ideias (no mínimo), 365 sorrisos, 365 banhos, 2.190.000 palavras já que as mulheres falam em média 6000 palavras por dia, 365 mais oportunidades de fatos que acontecerão e não podemos prever, etc, etc, etc.
Estas citações são mínimas diante de todas as possibilidades criadas pela vida.
Ah universo infinito de alternativas!!!
Enfim, agradeço cada abraço, aperto de mão, palavra escrita, palavra dita ou sussurrada, emoção entregue, cumplicidade, companhia, emoção, desejo verbalizado, carinho e amor recebido.
Obrigada meu infinito Deus de bondade e poder pelo sopro de vida, pela proteção diária e por tudo que sou e possuo. Obrigada mãezinha por oferecer-me o alimento para o corpo e alma mais puro que poderia ter: o seu amor. Obrigada meus queridos por me aceitarem com todos os pontos e vírgulas que são caracteristicos de minha personalidade e por compartilhar comigo tamanha felicidade.
O meu dia foi imensamente feliz.
Beijo a cada coração amigo!

EG
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"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do espaço, é uma alegria para mim poder compartilhar uma época e um planeta com vocês."
Carl Seagan.
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segunda-feira, 25 de maio de 2009

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" Não se nasce mulher: torna-se."
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Simone de Beauvoir

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Hoje parei para fazer um balanço da minha vida: repensei os meus erros e relembrei os meus acertos, perdoei-me pelos fracassos e orgulhei-me de minhas vitórias. E entendi que erros, acertos, fracassos e vitórias são a minha história, a história da minha vida. E, por isso, devem ser valorizados por igual. Sem eles eu não seria quem sou hoje.
Tenho paz, saúde, uma família maravilhosa, uma mãezinha espetacular, um trabalho nobre, bons amigos, um mukifo chik, amores vividos, alegria, energia, paixão, sonhos, encantos, coragem, oportunidades de evolução, um coração latente, alegria de viver, amadurecimento, marcas e cicatrizes de aventuras vividas, ilusões, muito amor para doar e receber, e claro, Deus no coração.
Hoje, aos 39 anos de idade sou quem sou e não quem querem que eu seja. Sou livre para não sentir medos, sou mais e vivo com plenitude as minhas oportunidades. Tenho luz própria e quero ser como um girassol que cresce procurando ficar perto do sol, seguindo o seu giro no céu, explodindo o meu amor em lindas pétalas amarelas, inventando verdadeiras estrelas de flores aqui na terra.
EG
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Idade madura

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As lições da infância
desaprendidas na idade madura.
Já não quero palavras
nem delas careço.
Tenho todos os elementos
ao alcance do braço.
Todas as frutas
e consentimentos.
Nenhum desejo débil.
Nem mesmo sinto falta
do que me completa e é quase sempre melancólico.

Estou solto no mundo largo.
Lúcido cavalo
com substância de anjo
circula através de mim.
Sou varado pela noite, atravesso os lagos frios,
absorvo epopéia e carne,
bebo tudo,
desfaço tudo,
torno a criar, a esquecer-me:
durmo agora, recomeço ontem.

De longe vieram chamar-me.
Havia fogo na mata.
Nada pude fazer,
nem tinha vontade.
Toda a água que possuía
irrigava jardins particulares
de atletas retirados, freiras surdas, funcionários demitidos.
Nisso vieram os pássaros,
rubros, sufocados, sem canto,
e pousaram a esmo.
Todos se transformaram em pedra.
Já não sinto piedade.

Antes de mim outros poetas,
depois de mim outros e outros
estão cantando a morte e a prisão.
Moças fatigadas se entregam, soldados se matam
no centro da cidade vencida.
Resisto e penso
numa terra enfim despojada de plantas inúteis,
num pais extraordinário, nu e terno,
Qualquer coisa de melodioso,
não obstante mudo,
além dos desertos onde passam tropas, dos morros onde alguém colocou bandeiras com enigmas, e resolvo embriagar-me.

Já não dirão que estou resignado
e perdi os melhores dias.
Dentro de mim, bem no fundo,
há reservas colossais de tempo,
futuro, pós-futuro, pretérito,
há domingos, regatas, procissões,
há mitos proletários, condutos subterrâneos,
janelas em febre, massas de água salgada, meditação e sarcasmo.
Ninguém me fará calar, gritarei sempre
que se abafe um prazer, apontarei os desanimados,
negociarei em voz baixa com os conspiradores,
transmitirei recados que não se ousa dar nem receber,
serei, no circo, o palhaço,
serei médico, faca de pão, remédio, toalha,
serei bonde, barco, loja de calçados, igreja, enxovia,
serei as coisas mais ordinárias e humanas, e também as
[excepcionais: tudo depende da hora
e de certa inclinação feérica,viva em mim qual um inseto.

Idade madura em olhos, receitas e pés, ela me invade
com sua maré de ciências afinal superadas.
Posso desprezar ou querer os institutos, as lendas,
descobri na pele certos sinais que aos vinte anos não via.
Eles dizem o caminho,
embora também se acovardem
em face a tanta claridade roubada ao tempo.
Mas eu sigo, cada vez menos solitário,
em ruas extremamente dispersas,
transito no canto do homem ou da máquina que roda,
aborreço-me de tanta riqueza, jogo-a toda por um número de casa,e ganho.

Carlos Drummond de Andrade
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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Letargo

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Existe agora um desejo de letargia que me povoa.
Vontade de sono para os dias.
Quero hibernar os sentimentos que te propus,
Que esperei em ti.
Pudesse eu, ser um caracol e esperar findar a estação.
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EG
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sexta-feira, 15 de maio de 2009

De Ricardo a Neruda

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Nasceu como Ricardo Eliezer Neftalí Reyes Basoalto.
Homem do mundo, Pedagogo, Cônsul, Senador, Prêmio Nacional de Literatura (Chile), Prêmio Lênin da Paz, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Oxford, Amigo, Prêmio Nobel de Literatura, Modernista, Poeta, Artista, Marxista, Construtor, Pensador, Político, Amante, Apaixonado.
Morreu indiscutivelmente como Neruda.

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"Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias."
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Me Encante

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Me encante da maneira que você quiser, como você souber.
Me encante, para que eu possa me dar...

Me encante nos mínimos detalhes.
Saiba me sorrir: aquele sorriso malicioso, gostoso, inocente e carente.

Me encante com suas mãos, gesticule quando for preciso.
Me toque, quero correr esse risco.

Me acarinhe se quiser...
Vou fingir que não entendo, que nem queria esse momento.

Me encante com seus olhos...
Me olhe profundo, mas só por um segundo. Depois desvie o seu olhar.
Como se o meu olhar, não tivesse conseguido te encantar...
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E então, volte a me fitar.
Tão profundamente, que eu fique perdido.
Sem saber o que falar...

Me encante com suas palavras...
Me fale dos seus sonhos, dos seus prazeres.
Me conte segredos, sem medos e depois me diga o quanto te encantei.

Me encante com serenidade...
Mas não se esqueça também, que tem que ser com simplicidade,
Não pode haver maldade.

Me encante com uma certa calma, sem pressa. Tente entender a minha alma.
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Me encante como você fez com o seu primeiro namorado...
Sem subterfúgios, sem cálculos, sem dúvidas, com certeza.

Me encante na calada da madrugada, na luz do sol ou embaixo da chuva....

Me encante sem dizer nada, ou até dizendo tudo.
Sorrindo ou chorando. Triste ou alegre...
Mas, me encante de verdade, com vontade...

Que depois, eu te confesso que me apaixonei,
E prometo te encantar por todos os dias...
Pelo resto das nossas vidas!!!
Plabo Neruda
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Veja.

Bernardo Bertolucci,

Marlon Brando,

Maria Schneider,

sedução,

desejo,

França,

Paris

e...

Gato Barbieri.
Trilha sonora perfeita.
O resultado não poderia ser diferente.
Vale a pena assistir.

O Ultimo tago em Paris - 1972


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segunda-feira, 11 de maio de 2009

É!

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Desejo,
febril,
nu,
cru,
intenso,
ardente,
perverso,
sem falo,
erótico,
libertino,
gozado.
Aiai...
Verdade, tenho muitas.
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EG


"Não foi a minha maneira de pensar que me desgraçou, foi a dos outros".
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Marquês de Sade
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"A mais elevada de todas as loucuras -
é envergonharmo-nos das inclinações que recebemos da natureza;
e fazer pouco dum qualquer indivíduo que tem gostos singulares."
Sade
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É...

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Eu quero.
O que?
Você.
Pra que?
Pra tudo.
Hoje?
Agora.
Como?
Do meu jeito.
Porque do seu jeito?
Sou criativa e mais corajosa, efémera, destemida e amorosa.
Quem falou isso?
A pele, o cheiro, as possibilidades, os gritos e desejos.
Você se garante?
Eu não me garanto. EU SOU.

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EG
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sexta-feira, 8 de maio de 2009

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"Quem não souber povoar a sua solidão,
também não conseguirá isolar-se entre gente."
Charles Baudelaire

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Alegria em selo.

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-Recebi Gotinhas de Alegria.
-Quem as enviou?
-A Kariny.
-Kariny? Quem é? Não conheço.
-Aquela moça forte, otimista, que supera limitações, abstrai preconceitos e que ama a vida. A moça dos cabelos castanhos e sorriso largo, que estuda psicologia e cria possibilidades diárias de felicidade.
-E que presente foi esse?
-Ganhei gotinhas de alegria.
-Gotinhas de alegria? Como é isso? Vc esta ficando louca?
-Não. Eu estou feliz. Feliz por saber que a liberdade de expressão que exercito, faz alguém sorrir proporcionando uma semana mais feliz.
Poderia eu, receber presente mais lindo que uma declaração de aceitação maior do meu ser?
Realmente não tenho o que dizer. Só tenho a agradecer.
Obrigada Kariny por sua presença suave em nossa blogsfera e pelo nobre carinho comigo. Obrigada pelo selo especial que representa a sua vontade, determinação e coragem.
Obrigada pelas palavras e por ensinar que podemos mudar o curso da história.
Obrigada.

Que a sua força te proporcione a cada dia mais vitórias e muitas, muitas Gotinhas de Alegria!
Que Deus te abençõe!
Bjãozão no coração!
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