quinta-feira, 23 de julho de 2009

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O que sei.
Quero hoje, agora, tudo bem real.
Muito doce e pouco sal. Azedume, amargor faz-me mal.
Quero pensamentos despretensiosos.
Nada de muito raciocínio, só descanso na rede ou

Caminhadas sem destino e aventuras no horizonte.
Quero o meu coração ligeiro,
Pernas, mãos e um sorvete de limão.
Saudade quero não.
Quero vento no rosto,
Cantar a minha trilha,
Andar por uma ilha
E conhecer aquele moço.
Aquele forte, queimado de sol,
Que olha de soslaio e sorri com malícia.
Não precisa ser belo, mas encantar é requisito.
Quero a água gelada
Que pula da queda e encontra meu corpo.
Quero o céu a minha frente,
Acima não vejo o seu azul e
Sua boca molhada, sedenta. Pupila dilatada.
Quero alma lavada, brilhante, amada.
Depois de agora é outro sol.

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EG



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